quinta-feira, março 12, 2015

Álvaro Petersen lança o CD "Sibipiruna" no Almanaque Café, nesta 4ª



Cantor e compositor Álvaro Petersen (também ator do ‘Castelo Rá-tim-bum’ (TV Cultura)), lança CD ‘Sibipiruna’ em Campinas

Com a vida bastante ligada a Campinas, pois estudou na Unicamp e na PUC, Álvaro aproveita a oportunidade para dividir a noite com dois atuantes músicos da cena campineira, o baixista Nene Silva e o baterista Pepa d'Elia (bateria)

Show Álvaro Petersen
Participação especial da cantora Gigi Trujillo
Banda Nene Silva (contra-baixo) e Pepa D’Elia (bateria)
18/03/15 – quarta-feira – 21h – R$ 20,00
Almanaque Café – www.almanaquecafe.com.br
(Av. Albino José Barbosa de Oliveira, 1240, Barão Geraldo, t. (19) 3249 0014)

Lançar seu primeiro disco em Campinas é uma felicidade muito grande para o cantor e compositor Álvaro Petersen. Apesar de ser natural de Ribeirão Preto, foi em Campinas que ele passou boa parte da sua vida quando estudou na Unicamp (Física) e na PUC (Arquitetura). Na vida noturna campineira também foi onde ele desenvolveu o gosto para cantar nos bares noturnos, tendo participado da banda Luz Azul, de bastante sucesso na cidade nos anos 1990.

Apesar de só agora estar lançando o primeiro disco, a batalha de Álvaro na música remonta ao final dos anos 1970, quando ele, ainda adolescente, em Ribeirão Preto, fazia parte da turma que tinha também o músico Kiko Zambianchi e o cartunista Glauco (1957-2010). Apesar de não ter parado de compor, se envolveu com outras formas de arte. Por exemplo, era um dos manipuladores de bonecos da sérieCastelo Ra-tim-bum (1994-1997) da TV Cultura. Teve músicas suas gravadas por Bebeto, Vera Negri e grupo Heartbreakers e parceiros como a cantora Fortuna e Paulo Leminski. Também participou de discos de Hélio Ziskind e Fernando Salém.

“Numa carreira de muitas vertentes de atuação, a música sempre foi minha base criativa e minha grande paixão. Compondo é como me expresso melhor. Este CD marca uma vontade e a coragem de mostrar um pouco dessa minha arte”, fala Álvaro, que estudou arquitetura e cenografia e também é professor universitário de direção de arte.

Entre suas influências, ele cita um caldeirão. Do grupo inglês The Who ao Clube da Esquina, passando por Secos & Molhados, bossa nova, o álbum Transa, de Caetano Veloso, discos de Beto Guedes, James Taylor, Led Zeppelin e Bola de Nieve. “Nos reuníamos numa praça em Ribeirão para trocar idéias, discos, impressões. Foi um tempo muito rico, de descobertas: o Brasil saia da ditadura militar, o movimento punk começava a trazer o ‘essencial’ da música, artistas partiam para lançamentos independentes, enfim, o início de um novo tempo", lembra  Álvaro.

Disco

Nativa da mata atlântica, a sibipiruna é uma planta muito comum em cidades paulistas.  De cor amarelo vivo, fornece  sombra fresca e floração exuberante. Por todas essas características foi escolhida para intitular o primeiro CD de Álvaro Petersen, que, a partir da planta escreveu uma letra de cenário surreal, várias sibipirunas brotando na areia de uma praia. “Gosto de criar situações que só poderiam existir na arte. Por isso uma dos versos diz: ‘Sibipiruna é uma flor/ Da árvore da minha terra/ Minha casa mora em frente dela’.”

O álbum, que foi gravado no Brasil, França e Bélgica, é produzido por Edmundo Carneiro, percussionista brasileiro radicado na França. Participam músicos como Bocato (trombone) e Jean Trad (guitarra), além da cantora Valerie Minsi (de Paris) e do pianista Sebastian Motz (Bruxelas).

Sempre muito suingado, o CD Sibipiruna traz uma mistura de funk, samba-rock, bossa, reggae e baião, tudo dirigido pelo violão de Álvaro. A poesia vai do lírico como em ‘Morena da praia/ Forma cachoeira/ teus cachos macios morenos/ E sendo um pirata/ Assaltar-te o corpo/ Roubar-te um beijo’ de ‘Morena da Praia’ a ironia de ‘Me dá sossego/ O coração lembrou/ Sonhei não teve jeito/ Saudade atormentou/ Não quero nem pensar/ Quero só te ver de novo/ Pra gente terminar’de ‘Megera’.

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